sexta-feira, 31 de julho de 2009

Os Imortais

Sabe aquele amor que vc teve na infância? O meu foi quando eu fazia a 6ª série.
Eu beijei ele pela primeira vez quando eu tinha 15 anos, e lembro que ele disse "6 (ou 7?) anos depois vc me deixa fazer isso!!!" ahahaha

Eu sonhei que namorava com ele, e a gente andava pela praça da cidade (eu nasci no interior) de mãos dadas, e todo mundo olhando pasmo, dizendo "uau, desde crianças, e agora juntos".
Depois tive que me separar dele não sei por que motivo, pra depois voltar.
Na volta, eu passava por um corredor estreito e escuro, vi que não tinha saída, entrei por uma porta lateral e me vi dentro da igreja. Assustada, corria desesperada, quando vi uma sombra de alguém trancando a porta principal.

Eu gritei: "Não!!! Por favor, abre, eu preciso sair!!!".

O homem se dirigiu a mim, e quando se aproximou, vi que era um padre, de olhar pesaroso.. me levou por outra porta e disse: "vá com cuidado, corra!". Aí eu pedi desculpas por ter entrado alí, e ele disse: "Não se desculpe, eu não poderia ter permitido que isso acontecesse". Estranhei.

Quando saí da igreja, entendi do que ele falava: lá fora era um inferno. Pessoas corriam desesperadas por todos os lados, sendo perseguidas por criaturas em chamas do tamanho de bebês. Eu olhava pra eles como se já soubesse o que eram, e os chamava de Os Imortais.


Correndo, um deles mordeu meu braço, e eu falei: "eu sou imune!"
Uma porta pesada de madeira se abriu, era o Peter Bishop (da série Fringe aheuhae) com o rosto preocupado, barba grande, e dizia: "entre, rápido!!"

Entrei. Dentro da casa, que parecia ser dele, estavam a minha mãe mais com mais 3 pessoas. Vi num canto uma caixa de fósforos e uma lata com álcool. Comentei: "Então vocês já sabem o que fazer. Temos que corta-los em pedaços e depois queima-los".

No dia seguinte, a cidade estava em comemoração. Passavam carros com alto-falantes nas ruas em festa, anunciando que todas as criaturas tinham sido eliminadas, e não havia mais motivo pra se esconder. Eu olhava pela janela desacreditando, e não permiti que ninguém saísse da casa, a não ser por algum motivo urgente.

De repente, eu me vi sozinha.
A casa se tortou branca, com as janelas e portas de vidro, sem tranca.
Nenhum objeto ou móvel dentro.
E eu sozinha.


Fim.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Mais sonhos

Esse eu não lembro com tantos detalhes.
Mas foi um sonho bom, pq eu vi alguém de quem eu sinto saudade.
Vamos chama-lo de José (ahiuaehe), mas ele só entra numa outra parte da história.

Eu não sei bem como foi o começo, só lembro exatamente do fim.

Acontecia na casa dos meus pais, em Óbidos.
Eu vi a rua direitinho, era noite, e estava movimentada.. muita gente passando e os carros indo devagar por causa do volume de pessoas circulando alí.

Quando eu era criança, do lado da nossa casa funcionava um cinema, que era do meu pai.
Depois o cinema fechou, e alí ficava sempre poeirento e deserto.
No sonho, um homem aparentemente bêbado e sujo, entrou na nossa casa, invadindo mesmo.
Só estávamos eu e a mamãe, e eu fiquei apavorada, pq ele atacava apenas a minha mãe.

Ele tinha um alicate de eletricista na mão, e batia na minha mãe com ele. Mas batia bem ao estilo de O Assassino Terrivelmente Lento com a Arma Extremamente Ineficaz (infelizmente não encontrei mais o vídeo pra linkar. Malditos direitos autorais!)Num dado momento ele tirou a camisa, mostrando uns sinais nas costas.. e dizia: "Vejam, eu tenho Aids!!"

Eu lembro que corri pra rua, chamei a polícia.. eles levaram o homem à força e deixaram na parte de dentro do cinema dois "seguranças". Um homem (o tal José) e uma mulher. Eles estavam munidos e vestidos como personagens de Os Caça Fantasmas.

No sonho, eu queria muito falar com o José, e dar um abraço, mas ele estava atrás das grades antigas do cinema, e não me ouvia, nem olhava pra mim. O rosto dele ficou paralizado como na cena que eu guardei fixa na memória da primeira vez que eu vi ele.

Depois eu desisti, e acordei.

Fim.

sábado, 11 de julho de 2009

Sonhos

Rá, o Cheiro de Amendoim ia morrer, agora não vai mais.
Tive uma grande e revolucionária idéia!! aheiuahe

Ultimamente (desde uma viagem que eu fiz pra Fortaleza há quase 1 mês) eu tenho lembrado detalhadamente de alguns sonhos meus. Isso pra mim é anormal, eu geralmente nem sonho eu acho.. ou não lembro mesmo.

Enfim, vou contar o que eu sonhei enquanto dava um cochilo no hotel, e assim que acordei, contei pra todo mundo no Chat do MSN:

Eu ainda estava em Fortaleza, e recebi um telefonema da minha mãe, dizendo pra eu voltar imediatamente, pois não poderia perder um programa muito importante que ia passar na TV.
Em sonho a gente é meio retardado, né.. e não é que eu fui?

Chegando em casa, eu percebi que teria que voltar pro trabalho imediatamente, e fui a pé. Detalhe importante: eu trabalho do outro lado da cidade. ¬¬
Pois bem, no caminho, começou a chover, e eu pensei: "tá perto, vou colocar o jaleco na cabeça e sair correndo" aheiuhaiehae e fiz isso. Na correria, encontrei com um homem vendendo camisetas com um cachorro desenhado na frente. Comprei uma (10 reais!) já pensando que quando chegasse no trabalho, iria precisar de uma roupa seca.

Finalmente a correria terminou. Cheguei na clínica - que não era onde eu trabalho atualmente, no sonho, era a mesma clíncia que eu frequentava enquanto fazia faculdade - e assim que entrei no consultório, tinha um homem, uma mistura de Laércio e Dida (duas figuras de quando eu fazia faculdade) com uma faca serrilhada, daquelas de cortar pão, dividindo um pulmão congelado ao meio, apoiado numa mesinha de reserva que tinha em cada box da faculdade. Enquanto isso, dois familiares do paciente (provavelmente o dono do pulmão) observavam a cena com ar apreensivo.

Olhei pro lado e, sentada numa mesa, a Dra. Santana (que trabalha comigo na clínica atualmente) tinha um Notebook Vaio cor de rosa aberto, e falava com duas crianças negras: "Trouxeram a Internet?" E uma delas, a mais velha eu acho, respondia que não. A outra criança tinha um carrinho de brinquedo vermelho em uma das mãos. Santana vira o note pra mim e diz: "separei essas duas músicas, não tenho certeza qual das duas é a que vc prefere. Eu lembro que era um jazz, então olha aí. Deixei até no mesmo ângulo, pra ver se você consegue lembrar".


Eu, sem entendera ABSOLUTAMENTE NADA até mesmo no sonho, onde as coisas deveriam fazer sentido, fui perdendo o equilíbrio e recobrando a consciência devagar. Sentei numa cadeira pensando: "O que eu tô fazendo aqui? Porque eu voltei? Eu deveria estar lá, eu não deveria ter voltado, eu poderia ter assistido o programa lá.. eu não fiz tudo o que eu queria fazer.. eu tenho dinheiro pra voltar? Tenho.. mas como eu vou voltar, que desculpa eu vou dar aqui?"

Olhei pra frente, e uma senhora loira (parecia com a minha professora de Pacientes Especiais, a Cléia) de gorro masculino e máscara, levantou a cabeça, me encarou e disse: "Você está bem?"

Aí eu acordei.

Olhei assustada pros lados, e percebi que tava na cama do hotel.
Aliviada, liguei o note que tava do meu lado e contei rapidinho a história no Chat, pra não esquecer nenhum detalhe. E não esqueci.


Outra hora eu conto mais sonhos.

Beijos!